Fonte: Sindigás

Ao comprar GLP, o consumidor tem o direito de trocar seu botijão por outro recipiente cheio, de qualquer marca à sua escolha. Assim ele recebe sempre um botijão em perfeitas condições, mesmo entregando em troca um botijão vazio em mau estado. Para que isso seja possível, existem centros de destroca em todas as regiões do país, onde cada distribuidora deposita os recipientes de outras marcas e retira igual quantidade de vasilhame de sua marca. Somente depois de uma rigorosa manutenção, os botijões são encaminhados às instalações de envasamento, para que voltem às residências dos consumidores, novamente cheios de gás. Assim o consumidor pode estar seguro de ter sempre em sua casa um botijão em perfeitas condições de uso. A destroca de botijões, com intercambialidade de marcas, é um ativo para o consumidor.

O fim da intercambialidade e do respeito da marca levaria à ruína o parque total de cilindros de GLP em nosso país. Essa proposta é sustentada por empresas que pretendem ingressar no mercado oferecendo aumento de competitividade, mas que na verdade vão negligenciar as obrigações e responsabilidades, que são muitas no caso do GLP, pois a segurança do consumidor está em jogo.

Acabar com o respeito à marca seria um verdadeiro esgotamento nas condições de uso dos botijões, por falta de responsáveis para sua manutenção. O Sindigás fez estudos minuciosos sobre essas questões, que foram apresentados à ANP, e temos certeza de que serão, a seu tempo, apreciados.

A hipótese de se permitir o enchimento fracionado e a comercialização de GLP sem a garantia da marca estampada no botijão significa inviabilizar o processo de requalificação e o investimento em novos botijões. Qual seria a motivação de uma empresa para investir em novos recipientes ou fazer manutenção desses botijões, se os concorrentes também puderem usá-los como se fosse a sua marca?

O sistema adotado no Brasil serve de modelo e referência para diversos países em todo o mundo. Será que vamos retroceder para uma situação de desrespeito à marca, com a permissão de enchimento de botijões de qualquer marca? Isso tornaria inviável o modelo de requalificação e colocaria em risco o consumidor final?

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