Fonte: Poder 360

O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou que haja intenção de controlar artificialmente os preços dos combustíveis, o que significaria intervir na Petrobras. “Não sou intervencionista. Essa política está sendo seguida pelo almirante Bento [Albuquerque, ministro de Minas e Energia], afirmou nesta 2ª feira (6.jan.2020).

De acordo com Bolsonaro, a crescente tensão no Oriente Médio após operação dos Estados Unidos que resultou na morte do general iraniano Qassim Soleimani não impactou os preços dos combustíveis, como esperavam analistas .

Bolsonaro falou a jornalistas na porta do Ministério de Minas e Energia. Antes, ele teve uma reunião com o ministro Bento Albuquerque, com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e com o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Décio Oddone.

O presidente da República também reafirmou que não será taxada a geração de energia elétrica a partir da luz solar. “Se o Brasil voltar a crescer, precisaremos rezar para que chova ou achar outras fontes de energia”, disse, referindo-se à geração de energia hidrelétrica, predominante no país.

Ele sugeriu, porém, que pode ser cobrada uma espécie de “frete” para a energia distribuída (produzida pelos próprios consumidores). Ou seja, o uso das linhas de transmissão.

Jair Bolsonaro também afirmou que está sendo reavaliada a sua ida a Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, no fim de janeiro. Há preocupação com a possibilidade de haver atentados contra autoridades no local.

REFINARIAS

Em entrevista a jornalistas depois da reunião, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou esperar reduzir a capacidade de refino da Petrobras de 98% para 49% até 2021. A estatal agora está no processo de venda de 8 de suas 13 refinarias.

Os preços são do mercado internacional. Haverá, então, perspectivas que os novos refinadores tenham estímulo para realizar investimentos e expandir a capacidade de refino no Brasil“, disse.

Categorias: DestaqueNotícias

Copyright © 2016 - Sindigas - www.sindigas.org.br — Todos os direitos reservados - Política de Privacidade