Fonte: EPBR

 vai investir R$ 1,8 bilhão para a construção de Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Porto de , em . O investimento faz parte de um protocolo de intenções na sexta (13)  assinado na sexta (13) com o governo de . O terminal contará com o navio GNL Golar Mazo, que ficará permanentemente atracado em Suape, e uma planta de regaseificação em terra. A previsão é que as operações comecem no segundo semestre.

A estratégia é usar o GNL para fazer interiorização do gás natural em Pernambuco, levando o combustível para distribuição em cidades em um raio de até 1 mil km. O projeto prevê infraestrutura para suprimento de gás natural para consumo industrial, comercial, residencial e de GNV/GNL, além da geração de energia elétrica. O escoamento por caminhão chegará a um volume de 800 m3 de GNL/dia, o que equivale a, aproximadamente, 480 mil m3 de gás natural por dia.

A empresa fechou parceria com a  – distribuidora estadual de gás natural – para atuar na interiorização em regiões que ainda não são atendidas pelas redes de distribuição. O fornecimento da Golar incluirá a instalação de equipamentos necessários à regaseificação do produto, operação, manutenção e assistência técnica necessárias à entrega do gás natural nestas localidades.

“Esse acordo com a Golar vai implementar aquela que é a prioridade do Governo Paulo Câmara e da Copergás: interiorizar a distribuição do gás natural, aumentando nossa competitividade e ajudando na atração de novos empreendimentos para o estado. Além de mais econômico e seguro, o gás é mais sustentável que outros combustíveis”, afirma o diretor-presidente da Copergás, André Campos.

Petrolina e Garanhuns serão as primeiras cidades a serem atendidas pela rede local. A Copergás construirá a estação de distribuição e as redes que vão fornecer o combustível dentro dos dois municípios. O total dos investimentos nesses projetos é de R$ 15,9 milhões, sendo R$ 3,2 milhões em 2020 e o restante em 2021.

A Golar replica a estratégia já anunciada para o estado de  e Maranhão, onde estima que é possível iniciar em outubro o transporte de gás natural liquefeito (GNL) para o Porto de Itaqui, no Maranhão. O GNL é transportado por contêiner, abrindo novas rotas de fornecimento de gás por cabotagem. É o primeiro projeto de pequena escala de GNL no país, batizado como Rota Azul e que está na pauta dos governadores do Nordeste.

A cabotagem de GNL também está prevista para acontecer em Pernambuco. O GNL será distribuído a partir de navio criogênico com capacidade de armazenamento em cada operação de 7,5 mil m3 de GNL, equivalentes a 4,5 milhões de m3 de gás em estado natural.

“O projeto de integração do GNL é único para toda a região, permitindo crescimento econômico e geração de empregos, além dos ganhos ambientais, extremamente compensatórios. Trata-se de uma energia mais limpa e barata, que pode ser utilizada tanto pelo setor industrial, quanto na substituição da frota atual do transporte de cargas. A conversão de caminhões a diesel pelo GNL, por exemplo, poderia reduzir o preço do frete no país, permitindo um melhor rendimento financeiro aos caminhoneiros”, afirma o CEO da Golar Power, Eduardo Antonello.

Categorias: Notícias

Copyright © 2016 - Sindigas - www.sindigas.org.br — Todos os direitos reservados - Política de Privacidade