Fonte: Clique Diário

O Procon de São Pedro da Aldeia realizou uma operação com o intuito de fiscalizar a redução de preços dos combustível e do gás de cozinhas nos estabelecimentos do município. O objetivo foi avaliar se os comércios estavam repassam para o consumidor redução dos valores das novas tabelas de preços da Petrobras, que sofreram alteração em função da queda do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

De acordo com a assessora técnica do órgão de defesa do consumidor, Pâmela Monteiro, as operações ocorreram logo após  a Petrobras anunciar redução de valores em sua tabela. Os estabelecimentos foram notificados a apresentarem a documentação e foi comprovado repasse de redução de preço ao consumidor final.

“Observamos, nas ocasiões, uma redução dos preços. Em alguns lugares, o preço da gasolina caiu de R$ 4,999 para R$ 4,799, o litro. Em outros, nos quais o preço era de R$ 5,12 caiu para R$ 4,89. Da mesma forma agimos nas distribuidoras de gás de cozinha, onde foi constatada uma redução média de R$ 5,00. O preço do botijão foi reduzido de R$ 65 para R$ 60, em média” explicou.

O técnico em Informática, Washington Braga, informa que observou a redução e, embora saiba que os preços na Região dos Lagos são mais altos que em outros locais, vê com alívio a prática dos preços da nova tabela.

Fiscalização de preços produtos durante pandemia                  

Além da atuação nessa área, a equipe do Procon também tem fiscalizado denúncias de abuso de preços em 28 estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias. Os principais itens fiscalizados são álcool em gel, produto com grande procura nesses tempos de pandemia e que teve aumento significativo de preço, e hortifrutigranjeiros, com alta significativa, com destaque para o alho, com aumento de mais de 100%.

Segundo Pâmela, a circulação restrita, por causa da pandemia, e a sazonalidade de alguns produtos, contribuem para a elevação dos preços das mercadorias. “Atendendo às denúncias que chegaram até nós, notificamos estabelecimentos em diversos bairros da cidade. Eles justificaram que o aumento dos preços era decorrência dos valores cobrados pelos distribuidores. Solicitamos aos responsáveis as notas fiscais e encaminhamos os casos ao Procon/RJ e ao Ministério Público”, explicou Pâmela.

Vale lembrar que com o atendimento presencial suspenso, os consumidores podem encaminhar denúncias pelos telefones (22) 26276086 ou (22) 23210848

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