Fonte: Diário dos Campos
A estudante que paga os livros da faculdade com a venda de doces caseiros, o homem que ficou desempregado e prepara marmitas, o jovem que ainda não conseguiu a primeira chance formal de emprego e aposta no carrinho de cachorro-quente. O que essas pessoas têm em comum? A necessidade de gerar renda para driblar as dificuldades financeiras por meio de suas habilidades culinárias. A cada dia aumenta o número de empreendedores que apostam no ramo de alimentação visando melhores condições financeiras.
Os últimos dados apresentados pelo Portal do Empreendedor do Governo Federal apontam que já passam de 9,5 milhões os registros de MEIs em 2020 e estima-se um crescimento de 1 milhão de novos CNPJs por ano no programa. Levando-se em conta que outros milhares investem em negócios domésticos sem formalização, o universo é ainda maior.
Mas é importante entender que nem só de criatividade depende esse negócio. A produção caseira de alimentos, por exemplo, exige cuidados essenciais para o negócio não virar prejuízo.
Preparar alimentos em casa exige cuidados especiais quanto ao uso seguro do gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo – GLP). Nesse cenário, os empreendedores costumam utilizar as cozinhas das próprias residências ou investem em fogões semi-industriais. Em princípio, esses locais não estão preparados para a produção em larga escala. É de extrema importância adotar medidas para assegurar o melhor rendimento do fogão e, principalmente, a segurança dos usuários durante o processo de preparo dos alimentos.
A principal observação é quanto às instalações do fogão e do botijão. O equipamento de queima deve ser compatível com a capacidade de produção desejada. Pipoqueiros, pastelarias ou carrinhos de cachorro-quente possuem equipamentos de consumo que demandam vazões superiores àquelas verificadas nos fogões domésticos.
Usar um fogão sem regulador de pressão de GLP ou fora das especificações é uma das principais causas de vazamento de gás e, consequentemente, dos incêndios em residências e comércios.
Os reguladores de pressão são necessários porque o gás contido nos botijões está sob pressão superior à de trabalho dos fogões. O regulador é o equipamento que fica conectado ao botijão de gás. É ele que ajusta a vazão e a pressão para garantir o perfeito funcionamento das chamas, mantendo-as estáveis e melhorando o rendimento do consumo. Essa regra vale tanto para um fogão de grande porte quanto para os equipamentos domésticos. Afinal, cozinhar com segurança é fundamental.
Há sempre um modelo e tipo de regulador de pressão adequado para atender a todos os tipos de fogões. Em caso de dúvidas, o consumidor deve buscar informações com os fabricantes dos fogões ou com as revendas da Liquigás, que estão preparadas para atender e tirar as dúvidas dos consumidores.
Confira as dicas:
1. Verifique se o regulador de pressão e a mangueira estão dentro do prazo de validade, que é de 5 anos;
2 . Não compre reguladores clandestinos (geralmente são vendidos de porta em porta);
3. Verifique se o regulador de pressão foi aprovado pelo INMETRO, eles contêm o selo do instituto;
4. Use apenas a força das mãos para apertar a borboleta do regulador e nunca utilize ferramentas para este fim, pois o excesso de força pode danificá-la;
5. Todo botijão tem um anel de vedação localizado na sua válvula, que deve estar em perfeitas condições ao acoplar o regulador para evitar vazamentos;
6. Para verificar se há vazamento, faça o teste da espuma de sabão em três locais: coloque espuma sobre a junção da borboleta com o botijão, do regulador com a mangueira e da mangueira com o fogão. Se a espuma crescer ou borbulhar é sinal de vazamento;
7. Feche o registro do regulador toda vez que o fogão não estiver sendo utilizado;
8. Em caso de dúvidas, consulte o fabricante do fogão ou do regulador de pressão ou fale com o seu revendedor Liquigás.