Fonte: G1
Com aumento na produção de produtos como gasolina e gás de cozinha (GLP), a Refinaria de Paulínia (Replan), a maior da Petrobras, registrou em setembro o maior volume de derivados de petróleo produzidos pela planta no ano e melhor marca para o mês desde 2016.
Dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que foram produzidos 1.895.882 metros cúbicos (m³) de derivados em setembro, pouco acima dos 1.889.314 m³ de agosto, melhor marca anterior em 2020 [veja gráfico abaixo].
Após uma queda na produção de derivados no início do ano, pelo impacto da pandemia do novo coronavírus, a refinaria em Paulínia acumula a quinta alta seguida. Desde junho, a planta opera com 100% de sua capacidade, após a retomada de operação mais duas unidades de produção.
Em agosto, a Replan registrou o maior volume de petróleo refinado – não de derivados produzidos – para um mês desde 2015.
Na ocasião, a companhia destacou que o aumento nos volumes de refino e produção de derivados estão relacionados com a flexibilização da quarentena e a retomada das atividades econômicas no Brasil.
“A Replan tem capacidade para processar 69.000 metros cúbicos (m3) de petróleo por dia. Atualmente o mercado encontra-se em retomada de crescimento e consequentemente elevando as demandas por derivados de petróleo”, destacou a Petrobras no início do mês.
Derivados
Na Replan são produzidos derivados como gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustível, asfalto e bunker, entre outros.
Um dos derivados que registraram aumento na produção neste ano é a gasolina A. Foram produzidos em setembro, segundo o relatório da ANP, 461.417 m³ , o que equivale a 461 milhões de litros do combustível.
O total de setembro é 28,7% maior que o volume de agosto (358,2 milhões de litros) e a maior quantidade fabricada na Replan desde maio de 2018 (462.582 m³).
No caso do GLP, os 123.763 m³ representam uma alta de 2,4% em relação ao mês anterior (120 mil metros cúbicos). O volume produzido de gás de cozinha é o maior da planta desde setembro de 2019, quando foram entregues ao mercado 131,4 mil metros cúbicos do produto.
Mercado
Os produtos produzidos em Paulínia atendem os seguintes mercados:
Interior de São Paulo
Sul de Minas
Triângulo Mineiro
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Rondônia
Acre
Goiás
Brasília (DF)
Tocantins