Fonte: EPBR
As tarifas de gás natural no Rio podem subir, em média, entre 18,57% e 22,19%, respectivamente nas áreas de concessão da CEG e da CEG Rio, as distribuidoras da Naturgy, a partir de 1º de novembro. Aumento é reflexo dos preços do gás natural fornecido pela Petrobras.
— Não elimina completamente a queda nos preços do gás do ano. Na comparação com as tarifas no início de 2020, antes dos impactos da pandemia no mercado de óleo, o gás no Rio de Janeiro ainda pode ficar mais barato entre 3,95% (CEG) e 5,23% (CEG Rio).
— Informações da Agenersa, que precisa aprovar os reajustes.
— Os contratos com a Petrobras preveem reajustes trimestrais. O preço do gás está atrelado à variação do preço do petróleo no mercado internacional e, além da recuperação dos preços do Brent, em dólar, que se firmou no patamar de US$ 40 após a pior fase da crise no mercado em abril, o gás é afetado pela depreciação do real.
— Aumento é contestado. A Alerj aprovou na semana passada um projeto dos deputados Luiz Paulo Corrêa (sem partido) e Lucinha (PSDB) para proibir a elevação de tarifas de concessionários no estado enquanto durar o estado de calamidade pública, determinado até 31 de dezembro. Cabe ao governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), sancionar ou vetar.
— “Nas últimas semanas, o Sindestado-RJ disparou ofícios à Naturgy e à Agenersa, questionando o reajuste, que considera muito alto e abrupto”, informou ontem o sindicato dos postos de combustíveis. No caso do GNV, o reajuste deverá, segundo o Sindestado, de 26,00% (CEG) a 27,45% (CEG Rio).