Fonte: Central Noticias

Para os brasileiros, em qualquer situação é motivo para fazer um churrasco. É fato que um quintal com uma varanda externa proporciona mais liberdade no preparo. No entanto, cada vez mais, as varandas de apartamento têm se tornado um espaço voltado para o lazer e, muitas vezes, pedem uma churrasqueira.

 (Reprodução/Pinterest)

Para instalar uma churrasqueira em apartamento, basicamente, o imóvel precisa de um duto de fumaça e dispor das condições para a colocação do equipamento, de acordo com as normas do condomínio. As orientações são dos arquitetos Erika Mello e Renato Andrade, sócios no escritório Andrade & Mello Arquitetura.

Experientes no processo, os profissionais explicam que a escolha entre os modelos disponíveis no mercado — carvão, gás ou eletricidade — vai de encontro com as especificidades do local ou mesmo com os desejos dos moradores. “Além disso, de nada adianta ter uma churrasqueira sem um espaço, geralmente uma bancada, para o manuseio e preparo das carnes”, fala Renato.

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A dupla é enfática em destacar a importância de contratar profissionais que entendam do assunto para tomar as decisões que envolvam a obra e orientações para a instalação. “Desejamos sempre um final feliz depois de tudo pronto”, relata Érika.

Confira o passo a passo preparado pela dupla:

1. Espaço disponível

O ponto de partida é verificar o espaço disponível para a instalação do equipamento, além da coifa, dutos ou chaminés para a exaustão da fumaça. Com essa decisão, os arquitetos têm os requisitos ideais para definir o modelo da churrasqueira e o layout da varanda. “Sem a devida atenção com a parte técnica, nada feito. Em edifícios, é estritamente proibido que a fumaça saia pelas janelas, mesmo que pela própria varanda”, explica Erika.

Na definição da varanda, é preciso pensar também em uma estrutura que propicie conforto e funcionalidade, como uma bancada com pia para a preparação dos alimentos, armários e uma área para circulação do churrasqueiro.

 (Reprodução/Pinterest)

2. Modelos disponíveis

Renato enfatiza que, embora os modelos com carvão sejam os mais tradicionais e sonhados pelos clientes, as versões a gás têm conquistado a simpatia em função da rapidez para assar as carnes, eficiência e praticidade para limpar. Entretanto, a resolução implica na necessidade de uma rede de gás, seja natural ou botijão, e um ponto de elétrica, já que a tubulação precisa ser adaptada no piso ou na parede. “E não podemos nos esquecer que, antes de iniciar a obra, precisamos da autorização do condomínio”, lembra Érika. Por fim, na impossibilidade de optar por carvão ou gás, é possível contar com as churrasqueiras elétricas e as portáteis.

 (Divulgação/Casa.com.br)

3. Duto e chaminé

A estrutura e dimensões do duto, que pode ser de alvenaria ou metal, podem variar de acordo com o tamanho da coifa. A exaustão da fumaça pode ser acontecer de forma natural, com uma chaminé de, no mínimo, 2 metros de altura, ou a forçada, com o auxílio de equipamentos.

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4. Revestimentos

Na bancada, os profissionais indicam materiais resistentes às manchas que ocorrem pelos sucos da carne ou carvão, ou os riscos com pontas de facas, espetos ou grelhas. Soma-se aos critérios a solidez, especialmente para a variação e temperatura com a churrasqueira próxima do espaço de trabalho.

 (Divulgação/Casa.com.br)

O local de churrasco acaba sujando muito fácil, por isso, a preferência se dá por revestimentos de parede e piso que ofereçam facilidade para limpeza.

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