Fonte: Jornal Bom Dia

Entidades sindicais, cooperativas e associações se mobilizam contra a reforma tributária do governador Eduardo Leite previsto para entrar na pauta da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul no próximo mês, que vai taxar o consumo e a produção. Para tanto, várias entidades representativas como a Atapers (Associação dos Aposentados) participaram de reunião online na semana passada para tomar ciência sobre este tema tão importante para a sociedade gaúcha.

 

Quem pagará a conta da crise

De acordo com o presidente em exercício da Atapers, Valdir Basso, as micro e pequenas empresas de consumo, de produção e a agricultura de base familiar que fazem movimentar a economia do Rio Grande do Sul serão chamadas a pagar a conta da crise: “O que se percebe que de novo, os que produzem terão que arcar com o aumento de impostos”, salienta Basso.

 

Alguns exemplos

Revogação da isenção de consumo popular e a alíquota reduzida de 7%; aumento da alíquota de 12% para 17 % no GLP – gás de cozinha; fim do simples gaúcho; extinção da isenção dos hortifrutigranjeiros; extinção dos benefícios da cesta básica; fim da isenção de fertilizantes; aumento da alíquota de 17% para 25% na cachaça e no vinho gaúcho e alteração na faixa de isenção de carros com mais de 20 anos que agora são isentos passariam a pagar a partir do ano que vem 3,5%. Bens de transporte com jet-ski, lanchas, iates e jatinhos devem continuar, pela proposta apresentada, isentos de alíquota de impostos.

 

Mobilização da sociedade

No final da reunião regional se decidiu pela mobilização da sociedade, solicitação de envio de moções as bancadas gaúchas pelos legislativos municipais do Alto Uruguai Gaúcho, para evitar que o projeto seja aprovado.

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