Fonte: Sindigás

O debate sobre uma suposta falta de competitividade no setor de GLP é recorrente. A partir dessa ideia equivocada, são fomentadas soluções aparentemente “simples” que enganosamente poderiam baixar preços. De fato, apenas trariam riscos ao bom funcionamento do atual sistema de distribuição, que tem o consumidor e a segurança no centro da sua regulação. Ao contrário do que se cogita, existe forte concorrência entre as 20 distribuidoras e os quase 60 mil revendedores atuantes no país, gerando alta competição dentro do mercado de GLP e frente aos seus concorrentes.

Suprimir o respeito a marca é uma das ideias que resultaria em enorme retrocesso, pois inviabilizaria o sistema de requalificação de botijões que é testado e comprovadamente eficiente, além de exemplo internacional. A existência desse sistema garante que, a cada compra de gás, independentemente da distribuidora que escolha, o consumidor receba um cilindro em perfeito estado de funcionamento, sem ter que se preocupar com a manutenção, que é responsabilidade da empresa que tem a sua marca estampada em relevo no botijão. Isso caracteriza a portabilidade total, um benefício garantido para o consumidor.

Mais que um emblema de identificação de origem, a marca é um selo de qualidade e responsabilidade. Ela permite rastrear a autoria de qualquer sinistro no botijão e faz a empresa prezar pela manutenção e segurança do produto e melhor prestação de serviço. Portanto, qual seria a motivação de uma empresa para investir em novos recipientes, se os concorrentes tivessem autorização para usá-los?

A cadeia de distribuição do GLP, que compreende o fluxo do gás desde o ponto de partida (produção nacional ou importação) até a sua entrega ao consumidor final, é complexa e no centro de cada processo está o cliente. São várias etapas concatenadas em um sistema que prima pela segurança, eficiência, agilidade e ganho de escala. Vale lembrar que o funcionamento de toda esta cadeia obedece a uma série de normas que garantem a segurança e a qualidade do produto. Alternativas que colocam em xeque essas premissas são um desserviço para a sociedade.

Sergio Bandeira de Mello – Presidente do Sindigás

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