Fonte: EPBR

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, reforçou nessa terça (12) a intenção da companhia de não transferir imediatamente as oscilações do mercado internacional para o preço dos combustíveis domésticos.

— Ele citou a política de reajustes diários, implementada na gestão Pedro Parente, como um exemplo de erro na estratégia comercial da empresa.

— “Somos produtores de combustíveis, não somos tradings. Somos pacientes e agimos com frieza, reajustamos com [base em] preços internacionais e forças do mercado”, comentou o executivo, em entrevista ao Valor.
— Pedro Parente presidiu a Petrobras até a greve dos caminhoneiros de 2018. Pediu demissão quando o governo Michel Temer, diante da pressão, criou o programa de subsídio do diesel, interferindo no mercado.

— Segundo Castello Branco, as acusações de defasagem nos preços de combustíveis praticados pela Petrobras se baseiam em cálculos incorretos. O executivo alega que os valores calculados por associações de importadores não levam em consideração os custos reais da companhia.

— O executivo afirma que a diferença está na margem das companhias: o custo da Petrobras seria menor e essa eficiência reduziria a defasagem vista pelos agentes nos mercado. “Eles refletem os custos de terceiros, mas somos nós que sabemos os nossos custos”, diz ao Valor.

 

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