Fonte: Metrópoles

Em evento no Paraná nesta quinta-feira (4/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a variação do ICMS que recai sobre o preço dos combustíveis e afirmou que o consumidor precisa de previsibilidade. O mandatário adiantou que vai convocar uma coletiva de imprensa na sexta-feira (5/2), às 11h, para tratar da questão.

“Eu, amanhã, não vou falar o que é, mas devemos convidar imprensa, a partir das 11h, para um assunto de extrema importância para todos nós, que nós devemos resolver. Tem a ver com caminhoneiros, os taxistas, Uber, vocês que têm carro particular. Pretendo, numa coletiva à imprensa, tratar de combustíveis no Brasil.”

Em mais um movimento contra os governadores, Bolsonaro tem pregado que não basta uma redução dos impostos a nível federal, sendo necessária também uma redução no ICMS, imposto de responsabilidade estadual e que constitui uma das principais fontes de arrecadação dos estados.

“Por exemplo, vocês sabem que nós zeramos um imposto chamado CID. Temos um outro imposto que tem a ver com o PIS/Cofins. O nosso é previsível: R$ 0,33. Já o ICMS, cada estado tem um valor e ele varia de hoje para amanhã. E nós devemos viver na base da previsibilidade. Se não, fica difícil de se programar. Assim é numa família. E essa questão do combustível tem que ser tratada dessa maneira e não escondido num canto.”

Greve dos caminhoneiros

Depois de ter apelado para que os caminhoneiros não aderissem à paralisação da última segunda-feira (1º/2), Bolsonaro agradeceu pela baixa adesão e voltou a elogiar a categoria.

“Nós reconhecemos o trabalho dos caminhoneiros e agradeço aqui a não adesão à greve, porque, se houvesse, todos nós perderíamos, sem exceção. O Brasil não poder parar”, afirmou o chefe do Executivo.

Para o governo, o ato teve caráter político, “incentivado por setores ligados ao bolsonarismo que buscam não o diálogo, mas o desgaste do governo paulista”Fábio Vieira/Metrópoles

Acompanham Bolsonaro na agenda os ministros da Cidadania, Onyx Lorenzoni, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Também acompanha o presidente o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), que é de Paraná.

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