Fonte: A Gazeta

Duas pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira (10) após uma explosão em um prédio localizado no Centro de Vitória. Mãe e filho, de 64 e 44 anos, ficaram feridos. Além disso, portas e objetos pessoais das vítimas foram danificados pela explosão – três janelas chegaram a ser arremessadas e caíram no hall do prédio. O susto vivenciado pelos moradores do edilício na capital traz à tona um assunto recorrente e importante para evitar tragédias: os cuidados com o gás de cozinha.

O item comum em residências exige atenção. Segundo o Tenente-coronel Amaral, do Corpo de Bombeiros, é preciso estar atento ao prazo de validade da mangueira e mesmo que ela esteja dentro do prazo, é necessário muito cuidado ao movimentar o fogão, por exemplo.

“Ao puxar ou arrastar o fogão, essa mangueira pode torcer ou até se romper”, alerta o tenente-coronel em entrevista ao jornalista Lucas Valadão, da Rádio CBN Vitória.

Ele ressalta ainda que o cheiro de gás “não é normal”, caso ele apareça é preciso urgência em procurar segurança, seja fechando a rede ou abrindo portas e janelas do ambiente para o ar circular.

Caso esse cheiro persista após o fechamento da rede de fornecimento, o problema pode estar acontecendo no prédio, não necessariamente em um apartamento específico, segundo Amaral.

“O cheiro pode estar vindo do corredor. O ideal é procurar o síndico, que irá recorrer ao fornecedor do gás. Quando isso acontece, há todo um estudo, um laudo, sobre a rede e conexões. Esse problema pode ser interno ou externo”, aconselha.

À TV Gazeta, a engenheira da Defesa Civil de Vitória, Sidineia Assis, informou que a suspeita maior é de que a explosão na Rua Barão de Monjardum, no Centro de Vitória, tenha sido causada por um vazamento de gás. O fornecimento do produto foi suspenso no local logo após a ocorrência no prédio.

Para o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, situações com a desta quarta-feira (10) em Vitória podem ser evitadas.

“É possível agir para prevenir esse vazamento. Mas após a explosão, não há mais o que fazer. É muito rápido. Chamamos de pseudoexplosão [o ocorrido no Centro], não é possível notar a presença do fogo no local”, diz.

As vítimas da explosão no Centro de Vitória tiveram pelo menos 35% do corpo queimado. Foram socorridas e levadas para um hospital particular.

O tenente-coronel garantiu que um laudo com as causas da explosão deve ser concluído em 20 dias.

Categorias: DestaqueNotícias

Copyright © 2016 - Sindigas - www.sindigas.org.br — Todos os direitos reservados - Política de Privacidade