Fonte: EPBR

A Petrobras vai elevar os preços do diesel e da gasolina pela segunda vez em fevereiro, a partir de sexta (19). O litro do diesel vai ficar R$ 0,3305 mais caro e a gasolina vai subir R$ 0,2262 por litro.

Hoje, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras está em R$ 2,25 por litro e o do diesel em R$2,24 por litro.

Nestas bases, o próximo reajuste desta sexta (19) é da ordem de 14,7% para o diesel e 10% para a gasolina.

As novas tabelas de preço ainda não foram publicadas pela Petrobras e o percentual final na comparação dos preços médios passados e futuros pode mudar. O reajuste anterior foi feito em 9 de fevereiro.

Gasolina atinge paridade, diz Abicom

Segundo a Abicom, os novos preços da gasolina representam a paridade entre os preços domésticos e os internacionais, que vem subindo forte neste início de 2021 com a valorização do petróleo.

Para o diesel, contudo, a Abicom calcula uma defasagem de R$ 0,10 por litro do combustível.

A associação representa importadores e vem questionando a política de preços da Petrobras, inclusive no CADE.

Segundo a Abicom, a Petrobras está descumprindo os compromissos firmados com o conselho no acordo para abertura do mercado de refino, com a venda de 8 unidades de refino.

A Petrobras nega e afirma que a política de paridade está sendo cumprida.

Brent a US$ 65

Os contratos futuros do Brent são atingiram a máxima de US$ 65,50 até às 10h desta quinta (18), chegando a maior cotação desde setembro de 2019. Nos EUA, o WTI é negociado acima de US$ 61,37.

As commodities vem experimentando um ciclo de recuperação dos preços, refletindo o controle da produção imposto pela OPEP e aliados, incluindo a Rússia, além dos pacotes de estímulos nos países para retomada econômica e o avanço da vacinação contra a covid-19.

Os países produtores do Golfo Pérsico, liderados pela Arábia Saudita, negociam uma elevação das cotas de produção, o que tende a limitar as pressões inflacionárias.

O mercado também precifica a emergência climática nos EUA, que tem provocado temperaturas extremamente baixas, pressionado os sistemas de energia e a demanda por combustível.

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