Fonte: EPBR
Faleceu na madrugada desta quarta-feira (23/3) o ex diretor-geral da ANP e ex-deputado federal Haroldo Lima. Tinha 81 anos e foi vítima de consequências da Covid-19.
Davidson Magalhães, presidente do PCdoB da Bahia, afirmou que Haroldo “lutou bravamente por longos dias contra a doença, mas não resistiu às complicações”.
“Lamentamos profundamente a irreparável perda de um dos mais destacados quadros nacionais do PCdoB nas últimas décadas e prestamos irrestrita solidariedade aos familiares, aos amigos e militantes neste momento de dor”, diz a nota do partido.
Haroldo Lima esteve na diretoria da ANP de 2003 até 2011. A partir de 2005 foi indicado como diretor-geral do órgão regulador pelo ex-presidente Lula.
Comandou a agência durante o anúncio de descoberta da então nova fronteira do pré-sal e também nas discussões sobre a criação do marco regulatório da partilha da produção de petróleo e gás no país.
Repercussão
O governador da Bahia, Rui Costa, destacou que Haroldo Lima dedicou sua vida à luta pela democracia e por uma sociedade mais justa na Bahia e no Brasil.
“Tive o privilégio de participar do convívio do ex-deputado e, neste momento de dor, quero mandar meu abraço aos seus familiares, amigos e também para toda a militância do PCdoB, que continuará tendo Haroldo como uma grande referência. Que Deus conforte a todos”
O governador do Maranhão, Flavio Dino, afirmou que Lima era um grande defensor da luta popular no país. Hoje o amigo Haroldo Lima nos deixou. Grande defensor da nossa Pátria e da luta popular”, afirmou.
O senador Jaques Wagner (PT/BA) afirmou que Haroldo Lima é referência da esquerda e das principais lideranças do Brasil, enfrentou a ditadura militar e tem uma vida dedicada à luta contra as desigualdades sociais e injustiças no nosso País.
O também senador Jean-Paul Prates (PT/RN) afirmou que o Brasil perde um lutador da vida inteira, militante pela democracia e pela igualdade.
“A maior homenagem que podemos prestar a Haroldo Lima e a todas as 300 mil vítimas da covid é resistir ao negacionismo, apurar as responsabilidades e punir os responsáveis pelo genocídio”, afirma o senador petista.