Fonte: Sindigás

O GLP é popularmente conhecido como gás de cozinha. Essa é, sem dúvida, sua principal aplicação em uma residência: cocção de alimentos. Mais 90% (66 milhões) de lares brasileiros usam o botijão. O produto, porém, vai muito além da cozinha, mesmo quando se observa só o ambiente residencial. E, fora dele, tem papel importante no comércio, na indústria, no setor de serviços, no agronegócio. É uma energia versátil, limpa, transportável, eficiente e econômica.

Para tratarmos apenas do uso do gás no espaço doméstico, o mais difundido no mundo todo, vale destacar antes que o energético é mais barato no Brasil que outras energias domiciliares, como a elétrica (82% mais cara no Estado do Rio, e 40%, no de São Paulo) e o gás natural (com preço 57% superior ao GLP na capital e Região Metropolitana do Rio, e 23%, em São Paulo). Os dados são referentes a preços coletados em 10 de abril deste ano.

Sobre os demais usos. Aquecer água com GLP é uma das aplicações do produto, por meio de aquecedores, com geração de água quente em banheiros, cozinhas ou áreas de serviço. Áreas internas também, com uso de aquecedores de ambiente ou de lareiras, dispensando a lenha, cuja queima prejudica a saúde e o meio ambiente. Para espaços externos, há equipamentos como o patio heater, que são portáteis e têm as mesmas características dos aquecedores de ambiente.

Outro uso com grande benefício para a saúde é em churrasqueiras que utilizam um recipiente de GLP. Podem ser usadas em jardins, áreas externas ou varandas. O gás, ao contrário do carvão, não causa a liberação de gases e partículas nocivas. Cozinhar, como se vê, é a mais importante, mas não a única possibilidade de uso domiciliar do GLP.

Sergio Bandeira de Mello – Presidente do Sindigás

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