Fonte: Jovem Pan / Imagem: Divulgação
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta terça-feira, 24, que o novo Bolsa Família será de, no mínimo, R$ 300. O programa, que deve centralizar os atuais projetos sociais do governo federal, foi nomeado de “Auxílio Brasil” e será instituído a partir de novembro, quando se encerra a prorrogação do auxílio emergencial. “O auxílio emergencial termina em outubro. Nós pretendemos, a partir de novembro, pagar o Auxílio Brasil, que será de, no mínimo, R$ 300. O Bolsa Família atualmente está, em média, R$ 192”, disse o chefe do Executivo em entrevista à Rádio Farol, de Alagoas. O presidente admitiu a inflação nos alimentos, mas atribuiu o aumento de preço às medidas restritivas implantadas pelos governadores para conter a pandemia do coronavírus.
Bolsonaro também voltou a falar sobre a alta no gás de cozinha. “Nós entregamos o botijão de gás de 13 kg a R$ 45. Então, na verdade, ele custa R$ 45. O que eu fiz? Eu acabei com os impostos federais do gás de cozinha. A gente recomenda que as pessoas que criticam, com razão, que o valor está alto não mirem o governo federal”, alegou Bolsonaro. “O preço encarece, basicamente, em cima do ICMS dos governadores”, justificou. O mandatário ainda aproveitou para falar sobre o valor do tributo em cima da gasolina e etanol. Principal fonte de arrecadação dos Estados, o imposto é frequentemente apontado como um dos principais responsáveis pela alta dos combustíveis. Faz parte da agenda do presidente uma proposta de definir um modelo fixo de cobrança do ICMS. “Ao meu entender, está extorsivo esse valor. Nós esperamos que o Congresso regulamente nos próximos dias uma Emenda à Constituição de 2001, que diz que o ICMS sobre combustível tenha um valor nominal, um valor fixo”, explicou Bolsonaro.