Fonte: Jornal de Brasília / imagem: Agência Brasil

Demitido da presidência da Petrobras em março, o general Joaquim Silva e Luna disse, nesta terça-feira (24), que a chegada de Caio Mario Paes de Andrade ao comando da estatal pode representar a privatização da empresa.

“Está aberta a avenida da privatização, se quiserem”, disse o militar à coluna de Igor Gadelha, no site Metrópoles. Silva e Luna também definiu Paes de Andrade como um “preposto” do ministro da Economia, Paulo Guedes, defensor da privatização.

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (25) a nova troca na presidência da Petrobras. José Mauro Ferreira Coelho ficou 40 dias à frente da estatal. Essa é a terceira mudança de chefia durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A estatal já foi presidida também por Roberto Castello Branco e pelo general Joaquim Silva e Luna.

O novo indicado para o posto é secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mario Paes de Andrade, ligado ao Ministério da Economia de Paulo Guedes. Ele é membro dos conselhos de administração da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da PPSA (Pré-Sal Petróleo). Indicado, o novo nome ainda precisa ser apresentado ao Conselho da Petrobras e aprovado em assembleia.

O ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia à presidência após Adriano Pires desistir do cargo. José Mauro assumiu o posto no dia 14 de abril após o seu nome ser aprovado para o comando da empresa pelo conselho de administração da estatal, e deixou o cargo em meio à alta dos combustíveis.

O presidente anterior, general Joaquim Silva e Luna, também foi demitido por Bolsonaro em meio ao aumento nos preços dos combustíveis. Antes dele, o presidente era Roberto Castello Branco, que foi removido do cargo em fevereiro de 2021.

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