Fonte: EPE / imagem: EPE

O mercado brasileiro de combustíveis seguirá sua trajetória de recuperação, ultrapassando a demanda média registrada em 2019 ainda em 2022.

Um ambiente externo volátil e adverso, além de inflação e juros altos globalmente, prejudicam as perspectivas de crescimento globais e brasileiras.

Apesar disso, a volta da mobilidade com o fim das restrições para conter a disseminação da Covid-19, reduções tributárias nos preços dos combustíveis, aumentos na geração de emprego, nas transferências de renda e na produção agrícola devem fazer a demanda de combustíveis ultrapassar os níveis pré-Covid em 2022.

Nesta edição de agosto, a EPE projeta crescimento para 2022 de 1,2% nas vendas de óleo diesel, de 1,6% nas vendas de gasolina C, de 1,1% nas vendas de etanol hidratado, de 37% nas vendas de QAV, e as de GLP se mantêm.

A demanda de diesel deve seguir elevada, principalmente pelo aumento da produção agrícola, apesar de um ambiente externo volátil e adverso.

Para os combustíveis do ciclo Otto, a EPE considera que as mudanças tributárias federal (PIS/COFINS e Cide) e estadual (ICMS), que vêm ocasionando uma redução nos preços dos combustíveis, impulsionam a recuperação da demanda.

O setor de aviação ainda está sendo afetado pelos preços e um câmbio doméstico desvalorizado. Porém, o mercado doméstico vem se recuperando, e os voos internacionais tendem a seguir a mesma tendência, especialmente em 2023, com o retorno de muitas rotas.

A demanda de GLP tem registrado valores inferiores aos do ano passado. Entretanto, o aumento do emprego e programas de transferência de renda devem compensar parte do impacto negativo advindo do aumento de preços e da redução da renda da população.

Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Combustíveis no Curto Prazo é uma publicação bimestral da EPE que apresenta projeções para as vendas mensais dos principais derivados de petróleo e biocombustíveis no Brasil. A publicação objetiva difundir informações, favorecendo a tomada de decisão no setor de energia.

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