Fonte: Folha de Pernambuco / imagem: Sindigás
Quatro estabelecimentos foram atuados e seis pessoas foram presas em Jaboatão dos Guararapes por revenda ilegal de gás de cozinha. A operação, conduzida pela Delegacia de Proteção ao Consumidor (DECON) da Polícia Civil de Pernambuco, resultou na apreensão de 178 botijões de gás.
“Nós já estamos há certo tempo investigando essas revendas ilegais de gás liquefeito de petróleo, GLP, popularmente conhecido como gás de cozinha. E, na data de ontem [quinta-feira], deflagramos essa operação em Jaboatão de Guararapes, em quatro revendas ilegais, culminando também com a prisão de seis responsáveis por essas respectivas vendas”, detalhou o delegado Hilton Lira, responsável pelas investigações.
Os estabelecimentos autuados pela revenda clandestina funcionavam nos bairros de Santo Aleixo, Jardim Monte Verde, Marcos Freire e Cavaleiro. De acordo com as investigações, os locais não possuíam as licenças necessárias e não preenchiam os requisitos para atuar na venda de gás de cozinha. Os seis homens presos em flagrante vão responder por comércio irregular de produtos derivados de petróleo e por crime contra a ordem econômica.
“A revenda era ilegal porque, dentre outras licenças que ela não possuía, não possuía a principal delas, que é a licença da Agência Nacional do Petróleo, a ANP. Também há falta de habilitação profissional dos trabalhadores, dos cursos de combate a incêndio, de extintor, condições de acondicionamento, nível de segurança, tudo que pudesse fazer com que o estabelecimento comercial pudesse armazenar e comercializar o gás GLP”, destacou o delegado.
Segundo o delegado, exames periciais ainda vão identificar se os botijões de gás sofreram alguma adulteração. A Polícia Civil reforça que a população que desconfiar da legalidade de um estabelecimento, pode efetuar a denúncia por meio da Delegacia de Proteção ao Consumidor (DECON), pelos seguintes telefones: (81) 3184-3834 e 3184-3835.
“Para o cliente, fica um pouco difícil até de observar, porque geralmente essas revendas divulgam muito a entrega […] atuam muito em regiões populosas. Mas, óbvio que fica visível, às vezes, pelas próprias condições de armazenamento, pelas próprias condições daquela empresa, que ela não se adequa às regras, né? Que ela não está dentro de um parâmetro de segurança”, analisou o delegado Hilton Lira.