Fonte: EPBR / imagem: Tony wu-Pexels
Brent recua para menor nível desde março. Ontem (12/6), o barril caiu 3,94%, a US$ 71,84, diante de sinais de enfraquecimento da demanda global e oferta acima do esperado por parte da Opep+ (Valor). Contou o “nervosismo” dos mercados com a decisão da autoridade monetária dos EUA (Reuters).
— Analistas enxergam o risco de a manutenção de taxas de juros pelo FED durar pouco e não significar, portanto, uma sinalização de guinada na economia americana. Commodity recupera parte das perdas na manhã desta terça (13/6), próxima dos US$ 73,50 (+2%).
— O dólar também também recua no Brasil e atinge menor patamar em um ano, cotado a R$ 4,86, o que amplia a margem para redução dos preços dos combustíveis.
Goldman Sachs reduz projeção para preço do petróleo. O banco atualizou, de US$ 95 para US$ 86 a previsão do barril do tipo Brent para o fim deste ano. É um reflexo da maior oferta que o esperado vindo da Rússia e do Irã. (Valor)
Reino Unido revê windfall tax, mas petroleiras mostram cautela. Governo britânico propôs que a taxação de 75% cairá para 40% se o preço do petróleo atingir US$ 71,40 por barril por dois trimestres consecutivos. (Upstream, em inglês)
Shell descarta cortes na produção de óleo e dobra a aposta em gás. Multinacional divulga esta semana a atualização de seu plano estratégico de longo prazo, num momento em que o setor reavalia o ritmo da descarbonização. Empresa pretende expandir negócios em GNL nos principais mercados emergentes (China e Índia), em meio à alta dos preços.
– Petroleira também manterá a produção de óleo estável. E a divisão de renováveis foi informada de que precisa ser mais lucrativa. (Bloomberg, em inglês)
Chineses e sauditas reforçam parceria em óleo e gás. Países avaliam novos projetos conjuntos de gás e petroquímica, dentro e fora da Arábia Saudita. (S&P Global Commodity Insights, em inglês)