Fonte: A Crítica / imagem: Pexels

Em Campo Grande, os consumidores enfrentam uma variação considerável nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha (GLP). Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram divulgados neste sábado (20), baseado na semana de 14 a 20 de janeiro.

De acordo com os dados recentes sobre o mercado de revenda na Capital, a gasolina comum, tem um preço médio um pouco mais acessível, estando em R$ 5,19 por litro, com o valor mais baixo encontrado na cidade sendo de R$ 5,08 e o mais alto chegando a R$ 5,69.

Já a gasolina aditivada apresenta um preço médio de R$ 5,40 por litro, oscilando entre um mínimo de R$ 5,07 e um máximo de R$ 5,99.

Quanto ao óleo diesel, o combustível apresenta um preço médio de R$ 5,76 por litro em Campo Grande. Os consumidores podem encontrar o diesel a um preço mínimo de R$ 5,55, enquanto o valor máximo registrado é de R$ 5,99.

O etanol hidratado, alternativa popular à gasolina, é vendido por um preço médio de R$ 3,03 por litro. O menor preço encontrado para este combustível é de R$ 2,97, enquanto o mais alto alcança R$ 3,59, demonstrando uma variação significativa que pode impactar a decisão dos motoristas.

Além dos combustíveis, o gás de cozinha (GLP) de 13 kg também mostra uma variação de preços em Campo Grande. O preço médio do botijão de gás é de R$ 105,99, variando entre R$ 93,00, o mínimo encontrado, e R$ 135,00, o valor máximo registrado.

Já a nível nacional, o preço médio da gasolina comum é de R$ 5,58 por litro, o mesmo valor de uma semana antes. Já o diesel S10 teve leve queda de 0,6% na mesma comparação, com preço médio de R$ 5,94 por litro. O gás de cozinha, também ficou praticamente estável, se mantendo acima dos R$ 100 em média, registrando o botijão a R$ 100,91 esta semana contra R$ 100,93 da semana anterior.

O preço máximo de revenda da gasolina foi encontrado pela ANP a R$ 7,99 (São Paulo/SP) e o mínimo, a R$ 4,58 (Diadema/SP); enquanto o diesel S10 mais caro foi de R$ 8,88 (Parnaíba/PI) e o mais barato a R$ 5,09 (Salto/SP). O GLP foi encontrado na faixa de R$ 154,00 (Tefé/AM) a R$ 67,00 o botijão (Cruz Alta/RS), respectivamente.

Defasagem – A gasolina está há mais de 90 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras, empresa responsável por mais de 70% do mercado, com preços em média 3% abaixo do mercado internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

A Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, que detém 14% do mercado de combustíveis do País, faz reajustes semanais e, mesmo assim, está com o preço médio da gasolina 5% abaixo dos preços externos do produto, contra defasagem de 3% da Petrobras, sendo possível um reajuste para cima da ordem de R$ 0,10 por litro.

No caso do diesel, há 25 dias sem reajuste, o preço médio de todas as refinarias brasileiras está 7% abaixo do mercado internacional, o mesmo porcentual se levadas em conta apenas as refinarias da Petrobras. Para se alinhar ao preço internacional, seria possível uma alta de R$ 0,26 por litro do combustível no Brasil.

De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), somente o gás de cozinha está sendo negociado no Brasil acima do mercado internacional. A gasolina apresenta defasagem de 2,49%; o diesel, de 5,11% e o GLP está sendo negociado com prêmio de 0,99% em relação ao Golfo do México, usado como parâmetro para as importações no País.

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