Fonte: EPBR / imagem: EPBR
“Há muitas fontes de matéria-prima no Brasil para a produção do GLR. Então é uma agenda que a gente está puxando, os estudos estão sendo feitos… E eu acredito que em 2028, 2030, a gente vai ter uma produção de GLR, que ela vai ser no interior do Brasil, então você vai ter um saving logístico e vai chegar com uma molécula renovável e barata para o consumidor final”, afirmou Turqueto ao estúdio epbr, durante o 37º Congresso da Associação Iberoamericana de Gás Liquefeito de Petróleo (AIGLP). Veja na íntegra a entrevista.
A Copa Energia, distribuidora de gás liquefeito de petróleo (GLP) criada a partir da junção das marcas Copagaz e Liquigás, desenvolve pesquisas para definição das possíveis rotas tecnológicas para produção do combustível.
O bioGLP pode ser produzido a partir de óleo vegetal e resíduos agroindustriais e urbanos. A principal rota tecnológica de produção, no mundo, é o hidrotratamento de óleos vegetais (HVO). O BioGLP é obtido como coproduto da produção do diesel verde e SAF (combustível sustentável de avião, na sigla em inglês).
GLP também pode reduzir emissões
O executivo também destaca que, mesmo o GLP convencional, de origem fóssil, pode desempenhar um papel importante na transição energética, se substituir combustíveis mais poluentes como o diesel.
Ele cita, no entanto, que a liberação do GLP para novos usos no Brasil é essencial para permitir a abertura de novos mercados para o produto – como, por exemplo, na geração de energia em lugares remotos e para backup de energia.
“Basicamente, a gente não pode gerar energia elétrica ou utilizar em diversos motores o nosso produto. E é um produto, do ponto de vista de ESG, com menos emissão de gases de efeito estufa que, por exemplo, óleo diesel ou óleo pesado. Do ponto de vista econômico, ele consegue também ser bastante competitivo”, comentou.