Fonte: Gaucha Zero Hora / imagem: CJJ

A Petrobras anunciou, na última segunda-feira (8), o reajuste no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o popular “gás de cozinha”, sem aumento desde março de 2022. O preço de venda para as distribuidoras passou a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13 quilos, um aumento equivalente a R$ 3,10.

impacto exato deve ser conhecido na terça-feira da semana que vem (16), com a divulgação da pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Apesar do aumento do preço do gás, a opção mais indicada ainda é cozinhar em casa. Além de mais segura, tem também melhor custo-benefício para a maioria dos consumidores brasileiros, afirma o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).

Para que o botijão dure mais, o Instituto separou algumas dicas que podem ser úteis na economia do produto. A primeira delas é evitar abrir o forno quando estiver assando um alimento.

Ao abri-lo, ele perde calor e dessa forma gasta mais gás para voltar a temperatura ideal. Marcar o tempo de preparo da receita ajuda a evitar abrir o forno desnecessariamente”, explica o Idec.

Outro ponto de atenção é verificar as chamas do eletrodoméstico, se estiverem amareladas ou alaranjadas, é sinal de que as bocas estão sujas ou com mau funcionamento, onde o fogo perde sua potência e acaba gastando mais gás para cozinhar o alimento.

“A chama na cor azul significa a queima total do gás em combustão com o oxigênio, ou seja, uma chama mais intensa e mais quente. Limpar com água e sabão deve ser suficiente, caso contrário, procure soluções para remover as sujeiras mais impregnadas, podendo até utilizar uma agulha para desentupir os orifícios”, detalha o Idec.

O Instituto ainda ressalta que, embora muitas pessoas tenham medo de usar a panela de pressão, aprender a utilizá-la pode ajudar a economizar gás, já que ela cozinha os alimentos em menos tempo.

“Em 1996, o Idec realizou testes de segurança nesses produtos e pressionou o Inmetro para um sistema de certificação obrigatório válido até hoje. Uma boa dica, no caso de grãos como feijão e grão-de-bico, é deixá-los de molho por, pelo menos, 12 horas. Dessa forma, os grãos ficam mais macios, facilitando ainda mais o cozimento”, relembra.

O Idec enumera também outras ações que podem parecer simples, mas que fazem a diferença na economia de gás:

  • Evitar a passagem de vento no local;
  • Optar pelo cozimento a vapor;
  • Usar adequadamente as bocas do fogão;
  • Cortar alimentos em pedaços menores;
  • Cozinhar simultaneamente no forno alimentos que precisem da mesma temperatura.

Manutenção periódica

Já o Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (Secovi) chama atenção para o desgaste que os fogões podem sofrer ao longo do tempo. De acordo com a instituição, é necessário realizar manutenções periódicas no aparelho pare que o nível de eficiência seja mantido. A limpeza interna e a substituição de componentes, além de melhorar o desempenho desses aparelhos, reduzem o consumo de gás, reforça o Secovi.

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