Fonte: Jornal Extra / imagem: CJJ
A compra de GLP – o gás liquefeito de petróleo – como é conhecido o gás de cozinha, em pontos clandestinos é um risco alto. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL) informou que recebeu 69 denúncias de venda irregular de gás de cozinha desde que uma explosão causou o desabamento de um prédio em Maceió na última quinta-feira, 7.
A autorização para a comercialização do gás por revendedoras ou postos de gasolina é feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que emite uma placa de autorização ao estabelecimento. Já a fiscalização dos locais fica a cargo do Corpo de Bombeiros, que verifica se estão sendo seguidas regras de armazenamento, segurança e ventilação, entre outras.
Os riscos a quem vende irregularmente o gás são incêndio ou explosão, caso ocorra mau acondicionamento e vazamento do gás. O gás também pode estar adulterado, prejudicando quem vai preparar os alimentos.
De acordo com a Lei nº 8176/91, o comércio irregular de gás de cozinha e outras substâncias derivadas de petróleo é passível de multa e detenção de um a cinco anos. A orientação é comprar em estabelecimentos credenciados e fugir das revendas “piratas”.
Produtos que estão dentro das especificações de qualidade devem conter lacre, etiqueta de identificação e informações de contato da distribuidora. Se o consumidor perceber algo estranho, deve recusar o botijão e comunicar o Corpo de Bombeiros através do 193.